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| Em suas redes sociais, ela compartilhou fotos do rosto ensanguentado e marcado pela violência. Foram feitos, ao todo, cinco pontos na regulação do rosto. Foto: Reprodução / Instagram |
Uma estudante universitária de 24 anos foi agredida pelo síndico do prédio onde mora, na madrugada deste domingo (14), na zona leste de Teresina, no Piauí. A vítima, Mariana Lopes de Meneses, foi ao apartamento do síndico, acompanhada do companheiro, Alexandre Vieira, para relatar que havia sentido cheiro forte de gás de cozinha no apartamento acima do deles.
A modelo formalizou um boletim de ocorrência contra o síndico do condomínio Edna Chrisóstomo, afirmando ter sido agredida por M. V. P., síndico do local, ao tentar relatar vazamento de gás em seu prédio. Ela diz terem sido alvos de violência verbal e física.
Ao atender a porta, o síndico, teria reclamado do horário e agredido o casal com palavrões. Durante a briga, ele (supostamente) desferiu um soco no rosto de Mariana, causando um buraco de 3 cm na face esquerda.
Um vídeo postado nas redes sociais por Mariana mostra um ferimento profundo em seu rosto, que ela atribui às agressões do síndico. A modelo narra o episódio ocorrido no condomínio, afirmando que buscaram o síndico por volta das 4h da manhã devido ao forte cheiro de gás no apartamento.
Mariana tentou primeiro o interfone do síndico, que não foi atendido. Ela ainda teria ligado para a portaria e pediu que o porteiro fechasse o registro geral do gás. O porteiro então disse que não poderia fazer isso, apenas o síndico.
"Quando a gente chegou lá, ele me agrediu, me deu um murro na cara. Sendo que eu não falei nada que ferisse a honra dele ou os direitos dele. Eu fiquei quieta, calma", disse Mariana em um vídeo gravado após a agressão.
Após as agressões, o casal acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência. A Polícia Militar, ao chegar ao local, não localizou o síndico. Mariana foi encaminhada ao hospital, onde exames confirmaram o corte na boca. Ela trabalha como modelo para salões de beleza e lojas de roupas.
A Polícia Civil do Piauí investiga o caso.
