Nos últimos três anos, a Zona Sul foi a região que mais registrou novos condomínios, 667. Ela é seguida pela Zona Leste, com 464 novos prédios, a Zona Oeste, com 299, e o Centro, com 156. A Zona Norte recebeu 119 novos condomínios no período.
Segundo a Lello, entre 2023 e 2025, 1,7 mil prédios devem ser entregues na cidade, e vão se somar aos atuais 28 mil condomínios da cidade, dos quais 90% são residenciais — os 10% restantes são comerciais ou de uso misto.
Esses prédios movimentam R$ 19 bilhões em taxas condominiais ao ano. O Mapa da Lello aponta que o valor mensal médio pago por moradores de condomínios na cidade é de R$ 832. Em 2018, quando foi feita o último estudo, esse valor era de R$ 778.
A região com condomínio mais caro de São Paulo é a Zona Sul, com média de R$ 1.020 mensais, seguido pela Zona Oeste, onde se paga, em média, R$ 798, e o Centro, com R$ 758. Na Zona Norte, a média paga é de 684 ao mês, enquanto a Zona Leste tem o menor valor médio de cota condominial, de R$ 587.
Dos R$ 19 bilhões arrecadados ao ano pelos condomínios, 46% vai para o pagamento de pessoal, com salários e encargos, 21% fica com contratos de manutenção e conservação, 19% são pagos às concessionárias de água, energia elétrica e gás, 11% são destinados aos seguros e outras despesas administrativas e 3% segue para os fundos de reserva e poupança. Com informações de VE.