Está difícil organizar as contas e guardar dinheiro? Saia da inadimplência em seu condomínio com o método dos 10 envelopes. Eles podem facilitar sua vida financeira permitindo até economizar.
Segundo o educador financeiro Robinson Trovó, para enriquecer, uma pessoa tem que gastar menos do que ganha, ter uma reserva de emergência e investir ao menos 10% de sua renda líquida todo mês em investimentos que pague juros acima da inflação.
A proporção ideal seria assim:
* 70% da renda líquida usada para despesas
* 20% para reserva de emergência
* 10% para investimentos
Exemplo: Se a pessoa ganha R$ 5.000 líquidos (já considerando todos os descontos da folha de pagamentos, por exemplo), ela deve reservar R$ 500 reais para investir, R$ 1.000 para reserva de emergência e R$ 3.500 para as despesas.
A técnica dos envelopes pode ajudar a pessoa a se organizar para manter essa proporção e, assim, conseguir executar seu planejamento financeiro.
Como funciona
O primeiro passo é simples: compre 10 envelopes em uma papelaria. A seguir, escreva, em cada um deles: carro, casa, saúde, educação, compras, supermercado, lazer, dívidas, reserva de emergência e investimentos.
* Carro: seguro, manutenção, IPVA, combustível, gastos com mecânico
* Casa: aluguel, condomínio, água, IPTU, seguro, luz, gás, telefone, internet e TV a cabo, manutenção do imóvel
* Saúde: plano de saúde, remédios, exames e consultas não cobertos pelo plano, gastos com estética e academia
* Compras: compras avulsas que não estão nos outros itens, tais como vestuário, calçados, livros, maquiagem, perfumes, presentes
* Supermercado: inclui as compras de alimentação e produtos de limpeza
* Lazer: viagem, restaurantes, cinema, teatro, passeios
* Educação: mensalidades escolares, livros, uniformes, transporte escolar
* Dívidas: inclui tudo o que paga com juros tais como empréstimos e cheque especial
* Reserva de emergência: dinheiro que será separado para gastos emergenciais
* Investimentos: 10% da renda líquida a ser investida todo mês
Durante o primeiro mês, não serão usados os envelopes reserva de emergência e investimentos.
Na frente dos envelopes de despesas, escreva, a lápis, o quanto você acha que gasta por mês com cada um. Por exemplo: carro (R$ 300); casa (R$ 1.000).
Ao longo do mês, coloque todos os comprovantes de gastos (fatura ou recibo de compras) dentro do envelope adequado.
Susto no primeiro mês
Ao final do primeiro mês, some tudo o que foi gasto com cada despesa e verifique se o resultado foi muito diferente. Anote o valor real dos gastos. Exemplo: carro (previsto: R$ 300 / realizado: R$ 600); casa (previsto: R$ 1.000 / realizado: R$ 1.100).
De acordo com Trovó, as pessoas costumam se espantar demais nesse primeiro momento. “Geralmente vai haver um ou dois envelopes cujo resultado será absurdamente diferente daquilo que a pessoa imaginou. Esse é o envelope inimigo, é em cima dele que tem de focar para reduzir os gastos. Carro e compras normalmente são os envelopes problemáticos”, diz.
Desafio aumenta no segundo mês
No segundo mês o desafio aumenta. Como já tem uma ideia melhor do quanto gasta, escreva a soma correspondente ao gasto em cada envelope e distribua o dinheiro necessário para pagar as despesas dentro de cada um deles.
O objetivo é gastar somente o dinheiro que está dentro do envelope.
Separe 10% da renda líquida para o envelope Investimentos e aplique esse dinheiro em um investimento que esteja rendendo mais do que a inflação.
O que sobrar do dinheiro (o ideal é que seja 20% da renda líquida) deve ser guardado no envelope Reserva de Emergência. Esse valor deve ser aplicado em um investimento que permita o saque rápido do dinheiro.
Repita esse procedimento a cada mês até conseguir ajustar as contas à proporção ideal.
Quando usar a reserva de emergência
A reserva de emergência deve ser usada só em casos excepcionais, como problemas de saúde, desemprego ou algum gasto necessário, como conserto de uma geladeira. Não deve ser usada para cobrir o descontrole financeiro.
Se observar que o dinheiro da reserva de emergência é necessário para cobrir gastos todo mês, terá de reduzir os gastos fixos ou procurar novas fontes de renda.
* 10% para investimentos
Exemplo: Se a pessoa ganha R$ 5.000 líquidos (já considerando todos os descontos da folha de pagamentos, por exemplo), ela deve reservar R$ 500 reais para investir, R$ 1.000 para reserva de emergência e R$ 3.500 para as despesas.
A técnica dos envelopes pode ajudar a pessoa a se organizar para manter essa proporção e, assim, conseguir executar seu planejamento financeiro.
Como funciona
O primeiro passo é simples: compre 10 envelopes em uma papelaria. A seguir, escreva, em cada um deles: carro, casa, saúde, educação, compras, supermercado, lazer, dívidas, reserva de emergência e investimentos.
* Carro: seguro, manutenção, IPVA, combustível, gastos com mecânico
* Casa: aluguel, condomínio, água, IPTU, seguro, luz, gás, telefone, internet e TV a cabo, manutenção do imóvel
* Saúde: plano de saúde, remédios, exames e consultas não cobertos pelo plano, gastos com estética e academia
* Compras: compras avulsas que não estão nos outros itens, tais como vestuário, calçados, livros, maquiagem, perfumes, presentes
* Supermercado: inclui as compras de alimentação e produtos de limpeza
* Lazer: viagem, restaurantes, cinema, teatro, passeios
* Educação: mensalidades escolares, livros, uniformes, transporte escolar
* Dívidas: inclui tudo o que paga com juros tais como empréstimos e cheque especial
* Reserva de emergência: dinheiro que será separado para gastos emergenciais
* Investimentos: 10% da renda líquida a ser investida todo mês
Durante o primeiro mês, não serão usados os envelopes reserva de emergência e investimentos.
Na frente dos envelopes de despesas, escreva, a lápis, o quanto você acha que gasta por mês com cada um. Por exemplo: carro (R$ 300); casa (R$ 1.000).
Ao longo do mês, coloque todos os comprovantes de gastos (fatura ou recibo de compras) dentro do envelope adequado.
Susto no primeiro mês
Ao final do primeiro mês, some tudo o que foi gasto com cada despesa e verifique se o resultado foi muito diferente. Anote o valor real dos gastos. Exemplo: carro (previsto: R$ 300 / realizado: R$ 600); casa (previsto: R$ 1.000 / realizado: R$ 1.100).
De acordo com Trovó, as pessoas costumam se espantar demais nesse primeiro momento. “Geralmente vai haver um ou dois envelopes cujo resultado será absurdamente diferente daquilo que a pessoa imaginou. Esse é o envelope inimigo, é em cima dele que tem de focar para reduzir os gastos. Carro e compras normalmente são os envelopes problemáticos”, diz.
Desafio aumenta no segundo mês
No segundo mês o desafio aumenta. Como já tem uma ideia melhor do quanto gasta, escreva a soma correspondente ao gasto em cada envelope e distribua o dinheiro necessário para pagar as despesas dentro de cada um deles.
O objetivo é gastar somente o dinheiro que está dentro do envelope.
Separe 10% da renda líquida para o envelope Investimentos e aplique esse dinheiro em um investimento que esteja rendendo mais do que a inflação.
O que sobrar do dinheiro (o ideal é que seja 20% da renda líquida) deve ser guardado no envelope Reserva de Emergência. Esse valor deve ser aplicado em um investimento que permita o saque rápido do dinheiro.
Repita esse procedimento a cada mês até conseguir ajustar as contas à proporção ideal.
Quando usar a reserva de emergência
A reserva de emergência deve ser usada só em casos excepcionais, como problemas de saúde, desemprego ou algum gasto necessário, como conserto de uma geladeira. Não deve ser usada para cobrir o descontrole financeiro.
Se observar que o dinheiro da reserva de emergência é necessário para cobrir gastos todo mês, terá de reduzir os gastos fixos ou procurar novas fontes de renda.
Se você quer aprender mais, acesse o artigo original em Trovó Academy
Fonte: UOL ECONOMIA